Não quero falar de amor, nem dos correspondidos e nem dos que te fazem despedaçar. Eu também cansei de falar de sonhos, de manter a esperança viva independentemente do tempo que passe e das dificuldades que apareçam. Não vou pedir pra seja lá quem for que não desista e que dê valor somente as coisas que merecem. Tenho milhões de idéias embaralhadas dentro da cabeça e de cada uma delas, nada sai. Talvez porque eu tenha me acostumado a esperar que alguém leia e que não desconfie das coisas que sinto ou penso. E em outras vezes, é exatamente o que pretendo que aconteça. Eu prefiro ficar aqui de olhos fechados e só pensar, fingir que escrevo e que minhas mãos estão falando por mim. Tenho acreditado que elas falam mais do que deveriam.
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