quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mãe...

Você que eu sempre disse amar e odiar. Mas, muito mais amar não é mesmo, mãe? Você que sempre afogou minhas lágrimas, que fez meus curativos de machucados que ás vezes nem eram tão grandes assim, e eu sempre dramática a assustava de tanto que eu berrava. Perdoe-me por isso. Perdoe-me também pelas vezes que a feri no seu sentimento mais materno, pelas vezes que não a ouvi, pelas vezes que não fui a filha que você quis ter, eu não faço por mal, eu erro. Aliás, obrigada por me ensinar a errar e a acertar, e a reconhecer os meus erros. Você me colocou para dormir, apagou as luzes e zelou pelo meu sono. Você me garantiu que não existia bichos papões embaixo da cama, escovou meus dentes, me levou para passear. Sempre que olhei ao lado, a senhora estava lá, sempre que olhei para trás também. Você criou um lar, aprendeu a amamentar, trocou minhas fraldas. Foi as reuniões escolares, estudou comigo para as provas, me ensinou a caminhar. Tudo que sou hoje devo a você, mãe. Devo minha vida a você. Obrigada e obrigada. Meu presente de Deus, meu exemplo de mulher, a melhor mãe do mundo. Eu te amo muito minha grande heroína.

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