segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quando estamos bravos...

Quando estamos bravos, mal-humorados, parece que o dia claro fica cinzento, os olhares meigos enrijecem e é triste a alegria das pessoas...  Ao sentir aproximar-se esse instante, afaste-o. Desarme-se do mau humor, não vista a carranca da braveza. Ela enfeia o seu rosto e deixa transparecer alguém que certamente você não é. Você fica impaciente, seu coração endurece e suas palavras ficam amargas. Acalma-se. Viva bem por dentro. Tem a melhor morada que mora em si mesmo! Não se deixe levar por irritações que vão desequilibrá-lo emocionalmente. As pessoas à sua volta vão conviver num clima hostil e improdutivo. Ao primeiro sintoma, mentalize boas lembranças e ria, gargalhe, mesmo sem razões... Entorne o saboroso cálice do sorriso. Deixe que ele lhe embebede a alma de alegria e logo o seu bom astral vai estar de volta novamente!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Antes que eles cresçam

Ouvi certa vez uma história da minha vó, ela disse que na vida há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça... Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam. Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueses e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos. Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

Estrelas e Cometas

Há pessoas estrelas e há pessoas cometas. Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam. As estrelas permanecem. Os cometas desaparecem. Há muita gente cometa. Passam pela vida da gente apenas por instantes, gente que não prende ninguém e a ninguém se prende. Gente sem amigos. Gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Há muita gente cometa. Assim são muitos e muitos artistas. Brilham apenas por instantes nos palcos da vida e com a mesma rapidez com que aparecem, também desaparecem. Assim são muitos reis e rainhas de todos os tipos. Reis de nações, rainhas de clubes ou concurso de beleza. Assim são pessoas que vivem numa mesma família e que passam pelo outro sem serem presença. Importante é ser estrela. Estar presente. Marcar presença. Estar junto. Ser luz. Ser calor. Ser vida. Amigo é estrela. Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de cometas que apenas atraem olhares passageiros e muitos são cometas por um momento, passam, a gente bate palma e desaparecem. Ser cometa é não ser amigo. É ser companheiro por instantes. É explorar sentimentos. É ser aproveitador das pessoas e das situações. É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo. A solidão de muitas pessoas é conseqüência de que não podem contar com ninguém. A solidão é resultado de uma vida cometa. Ninguém fica todos passam. E a gente também passa pelos outros. Há necessidade de criar um mundo de estrelas. Todos os dias poder vê-las e senti-las. Todos os dias poder contar com elas. Todos os dias ver sua luz e calor. Assim são os amigos. Estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são uma presença. São aragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos escuros. São pão nos momentos de fraqueza. São segurança nos momentos de desânimo. Olhando os cometas é bom não sentir-se como eles. Nem desejar-se prender-se em sua cauda. Olhando os cometas é bom sentir-se estrela. Marcar presença. Ter vivido e construído uma história pessoal. Ter sido luz para muitos amigos. Ter sido calor para muitos amigos. Ter sido calor para muitos corações. Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa: É NASCER E TER VIVIDO E NÃO APENAS EXISTIDO.
Dedicados aos cometas e estrelas

Não deixe para amanhã

Amanhã pode ser muito tarde para você dizer que ama, para você dizer que perdoa, para você dizer que desculpa, para você dizer que quer tentar de novo... Amanhã pode ser muito tarde para você pedir perdão, para você dizer: Desculpe-me, o erro foi meu!... O seu amor, amanhã, pode já ser inútil; O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso; A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada; A sua carta, amanhã, pode já não ser lida; O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário; O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços... Porque amanhã pode ser muito...muito tarde! Não deixe para amanhã para dizer: Eu amo você! Estou com saudades de você! Perdoe-me! Desculpe-me! Esta flor é para você! Você está tão bem!... Não deixe para amanhã o seu sorriso, o seu abraço, o seu carinho, o seu trabalho, o seu sonho, a sua ajuda... Não deixe para amanhã para perguntar: Por que você está triste? O que há com você? Ei!...Venha cá, vamos conversar... Cadê o seu sorriso? Ainda tenho chance?... Já percebeu que eu existo? Por que não começamos de novo? Estou com você. Sabe que pode contar comigo? Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?... Lembre-se: Amanhã pode ser tarde...muito tarde! Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez! Só hoje é definitivo! Amanhã pode ser tarde...

A coisa mais injusta sobre a vida

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namorados(as), vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

1 ano e 1 mês


Hoje estamos comemorando um dia muito especial, daqueles que nunca se esquece... Nunca se apaga da memória... O aniversário do nosso amor... Muitas dificuldades enfrentamos na vida... Muita luta vencemos juntos, isso é uma demonstração de amor, carinho, perseverança. Foi preciso muita coragem para vencer tudo o que vencemos, tudo que passamos... Isso tudo é um grande exemplo de vida, de verdadeiro sentimento que temos um pelo outro... E neste dia bonito e alegre, estamos comemorando mais um aniversário do nosso amor, que este amor dure por muitas eternidades... Obrigada por tudo Elias Starke.